MARCOS AIDAR
Marcos e Beth Aidar
Foi mesmo bom. De repente, 30 e uns anos depois revermos 100 pessoas cuja maioria pensei que já tinha sumido da memória, nunca mais vi. E de repente estão todas lá. Boa parte com filhos, alguns com netos. Estranho mesmo. Apagar da memória é interromper a passagem do tempo.
Nesse caso de reencontros, voltar a lembrar é retomar tudo de um ponto muito mais adiante. E aí aqueles colegas que eu lembrava magrinhos, com cabelos longos e bolsa a tiracolo, estão rechonchudos como eu, mas com os mesmos olhos, mesmo sorriso, tom de voz e aquele jeitão de antes, mas 30 e tantos anos mais velhos, mostrando fotos de jovens de uns 20, 25 anos, parecidos com o que eles eram na última vez que os vi. Foi engraçado. Era um tal de achar o rosto familiar mas não se lembrar do nome e de ter nomes de cor na ponta da língua mas não achar os rostos deles…. Algumas mancadas. Casei dois colegas que sequer tinham namorado, abracei efusivamente outros que logo depois eu tinha de olhar o crachá pra poder dizer os nomes.
Incrível como esta cidade é. Em 30 e tantos anos, NUNCA MAIS eu tinha visto ou tido notícia de pelo menos 80 dos que lá estiveram, embora tão próximos, tão vivos e tão ativos. Agradeço muito aos esforços do Clóvis, Gera, Cida, Laura e mais outros tantos que num impulso inspirado criaram a oportunidade de proporcionar essa inesquecível e intensa alegria.
ps: marcosaidar@gmail.com 11 9603-5497
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