Entrei na ECA para fazer jornalismo. Meu pai dizia que jornalista não manifesta sua opinião e sim a opinião do jornal! Até contava uma história que o chefe de redação chegou para o jornalista num dia de Corpus Christi e disse: escreve aí uma matéria sobre Jesus. E o jornalista perguntou: contra ou a favor? A minha indignação me levou a migrar para o curso de Rádio-TV. Quando perdi meu pai em 74 tranquei matrícula. Retomei o curso no ano seguinte e rolaram muitas paralisações, passeatas, e a gente se solidarizando com movimentos, ….. terminei o curso em 78. Neste último ano, minha turma (éramos 10) conseguiu estágio na TV Cultura através do Prof. Ferri que, na época, além de ser diretor da ECA, era também presidente da Fundação Padre Anchieta. Acabado o estágio fui contratada. Fiquei na TV Cultura até 94 produzindo e dirigindo todo tipo de programa. Foi um período de muita realização pessoal e profissional. Nessa época casei, tive 3 filhos maravilhosos! Um pouco coruja, não? Em 95 abri uma empresa com foco em cultura pela minha experiência também nas áreas de teatro e música. Minha empresa cria, desenvolve e realiza projetos culturais. Tive um segundo casamento que durou 12 anos até fevereiro do ano passado. Atualmente voltei a ser solteira, o que para mim é um pouco exótico, mas já estou me adaptando a essa nova situação. A vida sempre nos reserva grandes surpresas! Queria cumprimentar e agradecer a esses colegas que resolveram nos colocar no túnel do tempo nos remetendo à um período que foi tão gostoso e marcante nas nossas vidas! Que trabalhão vocês tiveram para nos achar! Valeu!!!
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