Que o Maurício era um especialista em turfe – talvez o mais bem informado do Brasil – ninguém duvida. O Luiz Maciel agora se junta ao grupo de amigos para contar uma passagem curiosa, protagonizada pelo Ielo, que havia se perdido no tempo.
O ano devia ser 84 ou 85 e era a primeira vez que eu ia ao Jóquei acompanhar uma corrida. Estava lá convidado por um amigo que havia virado dono de um cavalo, meio por acaso. Era uma boa oportunidade de rever o tal amigo depois de anos, mas levei um tempo para achá-lo no meio da multidão. Antes dele, encontrei outro amigo na fila de apostas que não via ainda há mais tempo. Era o Mauricio Ielo, com quem mantive contatos superficiais nos tempos da ECA, mas que eram sempre muito cordiais. Nos abraçamos e pedi a ele orientações e um palpite. Eu nem sabia como se apostava. “Este aqui correu bem em São Vicente na semana passada e pode surpreender”. Aceitei a dica e cravei alguns tostões no cavalo. Minutos depois encontro meu amigo – o Ronny Hein, que o Gera e o Zamith também conhecem – e fico sabendo que havia apostado no cavalo dele, por acaso. Uma feliz coincidência, porque o cavalo ganhou e tiramos foto depois todos juntos, em volta do bicho, comemorando a vitória. Faltou o Ielo naquela foto. Grande Ielo.
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