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Perdemos Amílcar

Perdemos mais um colega – na verdade, um grande amigo. No domingo, 1º de fevereiro, em Tatuí, faleceu Amilcar Claro, aos 70 anos, vítima de câncer. Espírito alegre, agregador, “amigo dos amigos”, como bem definiu Carol Negreiros, Amílcar participou dos nossos dois primeiros encontros e só não foi ao terceiro, em 2012, em São Roque, por um problema de saúde. Profissional brilhante, teve um longa carreira no cinema, teatro e televisão, como se pode ver abaixo.

Além da missa de sétimo dia em Tatuí, onde mora parte da família de Amílcar, também foi marcada uma missa em São Paulo, como forma de reunir os seus muitos amigos para lhe prestar uma última homenagem. Será nesta sexta-feira, dia 6, às 18 h, na Igreja da Consolação (Rua da Consolação, 585 – Centro).

PROFISSIONAL DE PRIMEIRA


Amílcar e Lucy

Amílcar e Lucy



Douglas, Amilcar, Lucy e Sonia Horikoshi

Douglas, Amilcar, Lucy e Sonia Horikoshi



Eduardo Longman, Amílcar e Anna Nery

Eduardo Longman, Amílcar e Anna Nery


Para o primeiro encontro, em 2009, a pedido da Comissão Organizadora, mandou um resumido currículo de sua profícua carreira pós-ECA, que reproduzimos abaixo:

Amigos, depois de formado em cinema pela nossa ECA, fiz, em 1980, o curso de direção de cinema e televisão da UCLA – University of California,  em Los Angeles.  Em 87, retornei àquele país, como bolsista da CAPES-Fulbright para fazer o curso de cinema do San Francisco Art Institute.  Em ambas as ocasiões, atuei profissionalmente como diretor-assistente em vídeos documentários e ficcionais locais.  No Brasil, segui como assistente de direção de cinema.  Nesta e em outras funções, participei da realização de mais de 60 filmes, entre eles “Sonho de Valsa”, de Ana Carolina, “O Beijo da Mulher Aranha”, de Hector Babenco,“Além da Paixão”, de Bruno Barreto e “Os Amantes da Chuva”, de Roberto Santos, com quem colaborei em cinco outros trabalhos. Desde 89, atuo como diretor, roteirista e produtor, além de realizar oficinas de cinema por cidades brasileiras.  Três dos curtas que roteirizei, dirigi e produzi receberam em seu conjunto 32 premiações, aqui e no exterior –são eles os ficcionais “Náufrago” e “Imensidade” e o documental “Roberto”, que fiz em homenagem ao mestre  Roberto Santos (nosso professor por um ano na turma de cinema e com o qual realizamos “As 3 Mortes de Solano“, o primeiro e único longa-ficcional da história da USP) .  Também escrevi e dirigi programas documentais para a TV, e entre eles estão as séries “Documentário”, “Mundo da Arte”, “O Teatro Segundo Antunes Filho” e “Teatro e Circunstância”, este  atualmente em exibição pelo SESCTV (canais 3 da Sky e 137 da NET)  –não percam (rs)!  No fim deste ano devo iniciar a pré-produção de meu primeiro longa-metragem (ufa!) como diretor.”

Nos últimos cinco anos, realizou ainda como diretor a série documental em 13 capítulos, “Parcerias de Sucesso”, para a TV Futura; o documentário “Atibaia de Congos e Moçambiques”, para o Festival de Cinema de Atibaia; e a temporada de 25 capítulos do “Telecurso-2000+10”, sobre artes, para a Fundação Roberto Marinho e GW.

 Anteriormente, ainda para TV, dirigiu a série “Curitiba, Eu Gosto” e co-redigiu a novela “Pão-pão, Beijo-beijo”, ambas para a TV Globo; e “Ex-Caminhos de Roberto Santos”, para o Matéria Assinada, da TV Cultura.

Recentemente filmou o longa-metragem de ficção, em película, “Tríade-Galeria de Espelhos”, do qual é roteirista, diretor e produtor. Buscava atualmente recursos  para a realização dos documentários de longa metragem “Ziembinski no Brasil” (em co-produção com a Polônia) e “Antunes e o Teatro”, para cinema e TV.

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