Haifa Sabbag
- ecaturma72
- 25 de jun. de 2009
- 2 min de leitura
Atualizado: 16 de set. de 2022

A ECA representou um período muito importante em minha vida, a realização, enfim, de estudar jornalismo. E, mais ainda, de conviver com jovens da idade de meus filhos maiores, aprender com vocês, como bem lembrou Ester Proença, que a mocidade não corria tanto perigo como eu pensava, ou que os cabelos longos dos meninos não significavam nada…apenas cabelos longos!
Era muito gratificante durante as provas escritas, no primeiro ano, ficar rodeada de colegas que se “inspiravam” nos meus textos e, depois, verificar que tiravam notas mais altas que as minhas. Criatividade é isso!
Comecei a vida profissional como colaboradora de alguns jornais; depois passei a redatora de uma revista de decoração, graças à Vitória Facchina, que me cedeu seu lugar. Tomei gosto pela arquitetura e três anos mais tarde fui para a Editora Pini e aí fiquei durante 20 anos, ajudei a fundar a revista AU – Arquitetura e Urbanismo, na qual permaneci muitos anos como editora. Também tive na Pini meus momentos de muita realização em razão dos contatos como pessoas ilustres e amáveis como Lucio Costa, por exemplo, e outros astros internacionais.
Agora, estou curtindo uma aposentadoria forçada, não tenho como enfrentar jovens tão experientes em informática. Como vocês devem lembrar, já passei dos 70 anos…Mas tenho uma bela família. Perdi Milton, há oito anos; meus filhos Milton Jr., o mais velho, é psicólogo, professor e pai da Laurinha; Paulo, engenheiro e professor da FGV, pai da Ana Clara e da Júlia; Fabio, engenheiro e professor, pai da Isabella e do Lucca ; Cid, médico dermato e professor, solteiro, e Verinha, economista, casada e sem filhos. Estou sempre rodeada por eles, que me dão a maior força; agora, na minha nova atividade: viagens, sempre que possível e para qualquer lugar. Freud explica, não é?
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