Embora meu nome figure como José Calderone, meu sobrenome é Calderoni (pai grego que se tornou prisioneiro italiano e teve o nome Calderon italianizado para Calderoni, quando teve autorização do governo italiano para imigrar ao Brasil). Quando entrei em 72 na ECA, simultaneamente, no mesmo ano, havia entrado em Arquitetura no Mackenzie e Psicologia na PUC. Desisti do Mackenzie, conclui o curso na PUC e não tive forças para concluir o curso de jornalismo na ECA. Cheguei a trabalhar como foca do Estadão em 1974. Como psicólogo trabalhei na Fepasa, Banespa (consultor organizacional ), Rhodia . Dei aulas de Psicologia na Unip. Mas fundamentalmente desde 1978 sou psicólogo clínico, atuando como psicoterapeuta. Gostava muito de jogar xadrez, que o diga o generoso colega Clóvis, e apesar de minha sequelas de poliomielite, jogava pingue-pongue bem. É claro que lembro-me de muitos colegas, inclusive pelo destaque profissional que orgulha nossa turma. Ser terapeuta é uma espécie de sacerdócio, e o anonimato é subespécie desta arte. Casei-me com uma colega da Psico PUC, tenho um filho de 23 anos, Vinicius Calderoni, que é um grande compositor de música brasileira contemporânea e que, por acaso, no mesmo dia de nosso encontro, estará, às 18h, dando um pocket show na livraria cultura do Shopping Bourbon. Os colegas ficam já convidados.
José Calderoni
Atualizado: 16 de set. de 2022
Comments